Este ano faz 50 anos desde o primeiro título mundial da seleção brasileira de futebol. De 1958 para os dias de hoje, após mais quatro conquistas, acredito que somente uma coisa ainda permanece intacta no coração e na alma dos brasileiros, a paixão pela seleção canarinho.
Começo dizendo que não assisti aos três primeiros títulos e me entristeço com isso, pois a emoção que senti diante de 1994 e 2002 deixa um quê na minha alma quando imagino o que significaram a era de Pelé, Garrincha e companhia.
É verdade que a tecnologia, facilitou muito a vida dos torcedores, nas Copas de 58 e 62 às dificuldades eram enormes. Os torcedores só conseguiam saber das noticias pelas transmissões ao vivo nas rádios e nas crônicas esportivas romantizadas principalmente pelos irmãos Mário Filho e Nelson Rodrigues. A partir do tricampeonato em 1970 as transmissões chegaram às telas de TV, tirando assim o exagero e a emoção de textos esportivos que encantavam e permeavam conversas de pai para filho.
A copa de 94 foi realmente incrível, era a primeira vez na historia que uma final de Copa do Mundo era disputada nos pênaltis. Podíamos ver nos olhos dos torcedores a aflição que sentiam, não apenas aqui no Brasil, mas também nas arquibancadas do estádio. Apesar dos EUA não terem muita tradição no futebol, a Copa do Mundo seduziu os cidadãos americanos de uma forma que ninguém esperava.
Chega o grande momento, Roberto Baggio erra a última cobrança e 24 anos depois do tri o Brasil volta a erguer a taça da copa. Esse pênalti não sai da cabeça de nenhum brasileiro, não apenas o chute para fora; mas também uma voz, a voz de Galvão Bueno ao fundo junto com o tema da vitória de Ayrton Senna, completamente emocionado abraçando o Rei Pelé e gritando: “É tetra! É tetra!”.
Em 2002 a emoção foi à mesma. A seleção brasileira era um time desacreditado e a nação não levava muita fé na equipe de Felipão. Mas não tem jeito quando rola a bola todos os brasileiros esquecem seus problemas e torcem juntos apesar das adversidades do time. Todos nós; brancos, negros, pobres e ricos acordados nas madrugadas de jogos brasileiros na expectativa de um bom resultado, fazendo uma corrente de boas vibrações para os atletas no Japão.
E a taça do mundo é nossa novamente, mesmo com Felipão contrariando 180 milhões de brasileiros, o Brasil se sagra pentacampeão mundial. Com a vitória não tem jeito, o país vira uma festa só e quando nossos heróis desembarcam em Brasília são recepcionados por milhares de pessoas. E o que nos faz sentir todas essas emoções? Todo esse orgulho de ser brasileiro? Isso eu não sei dizer.
Começo dizendo que não assisti aos três primeiros títulos e me entristeço com isso, pois a emoção que senti diante de 1994 e 2002 deixa um quê na minha alma quando imagino o que significaram a era de Pelé, Garrincha e companhia.
É verdade que a tecnologia, facilitou muito a vida dos torcedores, nas Copas de 58 e 62 às dificuldades eram enormes. Os torcedores só conseguiam saber das noticias pelas transmissões ao vivo nas rádios e nas crônicas esportivas romantizadas principalmente pelos irmãos Mário Filho e Nelson Rodrigues. A partir do tricampeonato em 1970 as transmissões chegaram às telas de TV, tirando assim o exagero e a emoção de textos esportivos que encantavam e permeavam conversas de pai para filho.
A copa de 94 foi realmente incrível, era a primeira vez na historia que uma final de Copa do Mundo era disputada nos pênaltis. Podíamos ver nos olhos dos torcedores a aflição que sentiam, não apenas aqui no Brasil, mas também nas arquibancadas do estádio. Apesar dos EUA não terem muita tradição no futebol, a Copa do Mundo seduziu os cidadãos americanos de uma forma que ninguém esperava.
Chega o grande momento, Roberto Baggio erra a última cobrança e 24 anos depois do tri o Brasil volta a erguer a taça da copa. Esse pênalti não sai da cabeça de nenhum brasileiro, não apenas o chute para fora; mas também uma voz, a voz de Galvão Bueno ao fundo junto com o tema da vitória de Ayrton Senna, completamente emocionado abraçando o Rei Pelé e gritando: “É tetra! É tetra!”.
Em 2002 a emoção foi à mesma. A seleção brasileira era um time desacreditado e a nação não levava muita fé na equipe de Felipão. Mas não tem jeito quando rola a bola todos os brasileiros esquecem seus problemas e torcem juntos apesar das adversidades do time. Todos nós; brancos, negros, pobres e ricos acordados nas madrugadas de jogos brasileiros na expectativa de um bom resultado, fazendo uma corrente de boas vibrações para os atletas no Japão.
E a taça do mundo é nossa novamente, mesmo com Felipão contrariando 180 milhões de brasileiros, o Brasil se sagra pentacampeão mundial. Com a vitória não tem jeito, o país vira uma festa só e quando nossos heróis desembarcam em Brasília são recepcionados por milhares de pessoas. E o que nos faz sentir todas essas emoções? Todo esse orgulho de ser brasileiro? Isso eu não sei dizer.